BEM VINDO AO BLOG DE ODONTOLOGIA VETERINÁRIA DO DR. RODRIGO!!!

Escovando os dentes!!!

A escovação dentária diária é uma das grandes ou até nossa principal arma contra a doença periodontal.
Sabemos que a doença periodontal leva a perda dos dentes, dor e consequentemente a uma nutrição deficitária, acarretando uma diminuição da resistência dos pacientes e maior susceptibilidade a desenvolvimento de doenças; além da fonte de infecção que se torna a cavidade oral para todo o organismo.
Uma escovação bem feita, evita a formação da placa bacteriana, a desencadeante da periodontite.
Tutores sempre me perguntam se é normal o paciente ter tártaro, doença periodontal, com a idade, respondo: "Não, não é normal, pois se fosse  assim todos os seres humanos teriam com o tempo, e não temos, o que difere é a escovação que realizamos várias vezes ao dia".
Logicamente temos que "condicionar", "treinar" nossos filhos, usar produtos adequados, métodos eficientes, que sejam menos estressantes aos pets e fáceis de executar. Contamos hoje com uma série de artifícios além da escovação, métodos adjuvantes, como: sprays, líquidos aditivos a água de bebida, brinquedos, tiras, palitos mastigáveis, alimentos, etc. Esses produtos contam com substâncias que evitam placa, tártaro,  sendo as vezes as vezes levemente curativos e não esquecendo da retirada mecânica da  placa promovida pelos brinquedos, tiras, palitos e até alimentos.
Enfatizando, a escovação é a mais eficiente e nada a substitui!!!
Faça-nos uma visita e saiba como ter todos esses cuidados e iniciar a escovação do seu grande amigo...

Seu Pet tem mau hálito? Saiba o porquê!

   

     Se o seu companheiro, canino ou felino, tem mau hálito ou halitose, infelizmente este não é um bom sinal. O cheiro desagradável provém, em grande parte das vezes, de componentes sulfurosos, provenientes do processo de necrose (destruição) tecidual e fermentação bacteriana. Traduzindo em termos leigos, esse cheiro ruim, origina-se de "excrementos" de bactérias e tecido morto, "podre".

Mini curso Barão de Mauá


   


   Foi com grande prazer que aceitamos o convite feito pela Profa. Sandra Mastrocinque para ministrar mini curso teórico-pratico, sobre Tratamento Periodontal e Exodontias, no Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Barão de Mauá, em Ribeirão Preto-SP.

Fratura dental: O que fazer?


      Canino superior de cão fraturado

     
     
 
   Sempre sou procurado pelos proprietários muito preocupados devido a fraturas sofridas pelos seus Pets, estes se encontram muito aflitos e não sabem como proceder, perguntam se o dente está perdido ou se o mesmo tem recuperação. Várias são as causas de fraturas em cães e gatos, sendo as principais: atropelamentos, brigas, traumas e quedas.
Bem, a resposta para esta pergunta é dependente do tipo de fratura, se esta é de grande ou de pequena proporção, se atingiu ou não a polpa dental e ou a raiz.













Dentes Escurecidos em Cães e Gatos


Fig. 1. Escurecimento de Incisivo intermédio superior direito, causado por trauma.
   Assim como nos humanos o escurecimento dental também acomete cães e gatos. Várias são as causas nos animais, sendo as mais comuns: placa bacteriana, cálculo dental, desgaste do esmalte, traumas dentários, tratamentos de canal e hipoplasias de esmalte.



Fig. 2. "Escurecimento" nos dentes distais (fundo) superiores por placa e tártaro.

  •  Placa bacteriana e cálculo: na verdade não é um escurecimento propriamente dito, mas os tutores acabam interpretando dessa forma, trata-se da presença do tártaro e da placa bacteriana (Fig. 2), o que é facilmente resolvido através do tratamento periodontal.
  • Desgate do esmalte: com a idade o esmalte dos pets (que é translúcido) se desgasta pelo atrito, expondo a dentina, que envelhecida também fica mais amarelada.
  • Traumas dentários: esses podem gerar uma hemorragia na polpa dentária, ou apenas um processo inflamatório, que irão conferir uma coloração roseada aos dentes. A continuidade deste processo pode levar a necrose pulpar, resultando em uma coloração mais escura, como observado na Fig. 1.
  • Tratamentos de canal: os tratamentos endodônticos, ao longo do tempo, podem causar o escurecimento dental, geralmente por fatores iatrogênicos, tipo de materiais utilizados na confecção ou polpas remanescentes, que culminam com quadros infecciosos e inflamatórios.

Fig. 3. Canino com hipoplasia de esmalte acentuada.



  • Hipoplasias de esmalte: tal afecção, vista na Fig. 3, acontece no período de erupção ou "nascimento" do dente. Quando o paciente, nesta fase, recebe antibióticos a base de tetraciclinas ou tem crises febris fortes,  acarreta-se uma deficiência na formação e deposição do esmalte dentário, proporcionando alterações anatômicas e de coloração dental.
  • Demais causas: outras causas como alimentos cítricos, alimentos com corantes potentes e cáries, são muito incomuns nos cães e gatos, acometendo geralmente, apenas nós humanos.

    Chamamos a atenção dos senhores Tutores para essas alterações, pois em alguns casos, como na presença de Placa e tártaro, (Fig. 2), são sinais estes de uma doença pré-existente: A PERIODONTITE. Esta acarreta inúmeros males, já descritos em outras postagens, sendo os principais: fonte de dor, infecção permanente, que pode espalhar-se para todo o organismo e para pessoas próximas e, por último, perda óssea, com fraturas mandibulares em casos mais graves, infelizmente não raras em nossa rotina.


   Ressaltamos ainda as alterações de coloração localizadas em apenas um ou alguns dentes, como na figura 1. Normalmente estão associadas a Traumas dentários e, consequentemente, processos inflamatórios, infecciosos e de necrose, nesta mesma ordem. Pacientes com esses processos tendem a ter dor forte e infecção acentuada, susceptível a atingir corrente circulatória, além de grandes perdas ósseas, devido ao processo inflamatório crônico.


XXXVIII - CBA / XI - COBOV


Boas Vindas aos participantes!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Foi realizado em Recife-PE,  o XXXVIII - Congresso Brasileiro da Anclivepa, considerado um dos maiores eventos veterinários do Brasil. Neste, estava ainda inserido, o XI - Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária, de nosso grande interesse.















Tratamento de Canal em Cães e Gatos?

A pergunta é sempre a mesma: "Mas Doutor, faz Tratamento de Canal em cachorro e gato?", e a resposta é sempre a mesma: "Sim, fazemos Tratamentos de Canal em cães e gatos"

Fig. 1 - Dente carniceiro de cão com fratura e exposição de polpa
    Várias são as indicações para se fazer um tratamento de canal nos animais, mas basicamente fazemos um tratamento desses quando temos um processo inflamatório e infeccioso, com consequente necrose ou não, 
na polpa dental. Esta é aquele tecido avermelhado, sanguinolento, que se encontra dentro do CANAL radicular e da câmara coronal, que visualizamos normalmente quando temos uma fratura dental com exposição da polpa (Fig. 1).


Fig. 2 - Dente carniceiro de Bull Terrier passando por trat. canal (limagem) ARQUIVO PESSOAL



     A polpa dental tem quatro funções e são elas: formadora, nutritiva, defesa e SENSORIAL. Destacamos esta última, pois traumas dentais, a ocorrência que mais encontramos, geram inflamações da polpa e processos dolorosos subsequentes.

    

Fig. 3 - Mesmo dente com canais obturados e selados ARQUIVO PESSOAL
Essas inflamações que atingem a polpa acabam por atrair bactérias, tornando-se também um processo infeccioso, um círculo vicioso (Inflamação-Infecção). Em analogia aos seres humanos, sabemos que processos assim podem perdurar de 6 meses a 1 ano, até que ocorra a morte (necrose) da polpa e término da dor, porém com manutenção da fonte infecciosa , caso o dente não seja tratado.



Fig. 4 - Mesmo dente após restauração ARQUIVO PESSOAL
Tais processos podem também surgir de infecções no periodonto, as periodontites, reconhecidas pelos tutores normalmente pela presença de tártaro e mal hálito em seus animais. Como já dissemos, os traumas com consequente fraturas e exposição ou não da polpa, como na Fig. 1, são as causas  mais comuns da necessidade de tratamento de canal, principalmente quando temos a exposição da mesma e contaminação mais fácil pelos microrganismos da própria cavidade oral. Outras causas podem também requerer tratamentos endodônticos (de canal) como  fístulas infra-orbitárias e infra-mandibulares e alterações de coloração dentais, indicando as Pulpites (processos inflamatórios e infecciosos da polpa dental). 

Fig. 5 - Canino superior de felino fraturado e pós trat. canal e restauração ARQUIVO PESSOAL

     O grande problema do não tratamento é a fonte de DOR CONSTANTE no paciente, levando a alterações na alimentação e comportamento, e principalmente na FONTE DE CONTAMINAÇÃO que se torna, para todo o organismo.
    Portanto os tutores devem ficar atentos a traumas dentais, com ou sem fraturas e exposição da polpa, alterações de comportamento, salivação, relutância a alimentação, sensibilidade local, alteração na coloração dos dentes, entre outros sinais, ao perceber qualquer um destes ou algo estranho procure um Dentista Veterinário, pois como podem ver é algo que deve ser levado muito a sério.
    

Dentes de leite: Problema a vista?

Fig. 1. Paciente com permanência de dentes descíduos
   A permanência dos dentes de leite, ou descíduos, pode se tornar um grande problema para os cães. Esta condição ocorre geralmente em animais braquicefálicos, que tem o focinho curto em relação ao crânio, e de raças pequenas, principalmente miniaturas. Tal condição leva a uma ausência de espaço para a erupção "nascimento" dos dentes permanentes, gerando um contato forte entre os mesmos, dificultando a queda dos temporários, como mostrado na Fig. 1. Na mesma observamos a permanência de todos os caninos, quatro incisivos superiores, dois pré-molares superiores e dois inferiores (todos descíduos) em um poodle toy.

QUAL É O PROBLEMA?
   Com a permanência desses elementos temos um acúmulo maior de alimento, que somado ao processo inflamatório pelo trauma da falta de espaço, leva a uma periodontite precoce e consequentemente perda, também precoce, dos dentes permanentes, ao redor de 4 anos.
   Temos ainda, a alteração da posição normal dos elementos permanentes pela pressão exercida pelos de leite. Podemos notar claramente na Fig. 1, um deslocamento dos caninos inferiores em direção a língua, que se não tratados, podem ferir no futuro o palato (céu da boca), ou seja,  causando também problemas de oclusão e mastigação.

TRATAMENTO
 
 Fig. 2. Dentes descíduos pós exodontia 
   O tratamento basicamente consiste na exodontia "extração" dos dentes de leite. A orientação é de que o proprietário observe o animal e veja se a queda ocorre normalmente e, caso não ocorra em um período máximo de 7 meses de idade, procurar um dentista veterinário. 
   Por nossa experiência e também pela literatura, observamos que se os mesmo não cederem antes desse período, não cairão mais e já começarão a causar as injúrias citadas.
   A extração desses dentes é um processo bastante delicado, pois se tratam de dentes bem inseridos, com raízes profundas, mas que ao mesmo tempo são  muito frágeis, como visto na Fig. 2. Portanto, procure sempre odontologistas para fazerem o procedimento, que disponham de aparelhagem de radiologia para investigar pré e pós extração, instrumental adequado e principalmente formação e experiência para realizar a cirurgia , que a princípio pode parecer fácil. A permanência de raízes ou fragmentos de dentes de leite podem gerar grandes infortunos futuros, como abscessos, entre outros.
      






Fig. 3. Paciente pós exodontia de elementos de leite
   Observamos na Fig. 3 a cavidade oral do paciente após as extrações dos elementos descíduos. Nota-se facilmente as intensas áreas de inflamação nas regiões onde estavam os dentes de leite, além da alteração de posição dos caninos inferiores, como já relatado.

UNESP - Araçatuba / XXII SEMEV


 
     É com muito orgulho que agradeço a organização do SEMEV - Semana de Estudos em Medicina Veterinária, UNESP de Araçatuba - SP, pelo convite feito para ministrar palestra teórica e prática sobre Tratamento Periodontal e Exodontias, em Caninos e Felinos. O evento foi de extremo proveito, visto a dedicação e interesse dos alunos, nos engrandecendo e enriquecendo imensamente.

Lábio Leporino e Fenda Palatina

Fig. 1. Fenda Palatina por trauma em felino de 5 anos

 As desordens e injúrias relacionadas ao palato primário (lábios, osso incisivo e pré-maxila) e palato secundário (palato duro e palato mole), em cães e gatos, são mais comuns do que pensamos, sendo chamadas de Fenda palatina ou Queilosquise, quando envolvem os lábios e Palatosquise, quando envolvem o palato. As causas podem ser de origem genética e embrionária ou adquiridas, como em traumas, podendo atingir tanto cães quanto gatos, porém sendo mais comum as adquiridas em felinos (Fig. 1) e as congênitas (desde o nascimento) em caninos (Fig. 2). Normalmente as congênitas ocorrem na fase embrionária e se dão pelo não fechamento da lâmina do palato, separando a cavidade nasal da oral.


Fig. 2. Paciente American Bully, 5 m, com Queilosquise

 As complicações que podem surgir são devidas a drenagem de líquidos que ocorre pela cavidade nasal e são desde tosses, espirros, secreção nasal, engasgos, dificuldade de deglutição a infecções respiratórios, dificuldade de ganho de peso em neonatos e perda de peso em adultos.





VIII Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária


Foi com muita honra e orgulho que participei, como palestrante, do VIII Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária, junto ao XXXV Congresso Brasileiro da Anclivepa, evento de enorme importância e destaque na Medicina Veterinária Brasileira. 


Palestra

Ministrei a palestra "Rinite e sinusite crônicas em 
cão causadas por elemento dental totalmente intruído em cavidade nasal".

Dr. Stephen Ettinger e Dr.  Stephen J. Birchard, palestrantess e lendas vivas da Veterinária Mundial.










































































O Congresso aconteceu no período de 30 de abril a 02 de maio de 2014, na Expominas, em BH - MG. 

Dr. Herbert Correa, Dra. Isabel Valduga, Dr. Cristiano Gomes e Dr. Leonel Rocha

  Deixo aqui meus sinceros agradecimentos à Comissão Organizadora do Evento, pela possibilidade de tamanha e enriquecedora experiência, ao lado das grandes expressões da Odontologia Veterinária Brasileira.


Alexandre Rossi esteve presente no evento

70% das doenças humanas são oriundas dos animais: aponta ONU

Como sempre digo o grau de proximidade dos animais de estimação aos seres humanos é cada vez maior. Portanto devemos manter o máximo possível de saúde para nossos companheiros, evitando dessa forma que nos passem doenças ou nos exponham constantemente a contaminações. O Médico Veterinário tem papel fundamental na manutenção da saúde animal e orientação dos proprietários, ressaltando no nosso caso a manutenção da saúde oral, meio pelo qual o canino ou felino podem veicular vários patógenos.
O CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) publicou artigo sobre novo relatório da ONU, que especifica que 70% da doenças humanas são oriundas dos animais. Veja link da matéria abaixo:

Ortodontia em Pequenos Animais

Alguns pacientes podem apresentar alterações de posição nos elementos dentais e na mordida (oclusão), essas são denominadas de alterações ortodônticas. A maioria dos proprietários acredita que esses problemas têm importância apenas estética. Realmente um paciente que passa por tratamento ortodôntico tem grandes chances de ganhos estéticos, mas na verdade essa é a menor das preocupações e razões pelas quais realizamos um tratamento de reposicionamento no cão ou gato.

Figura 1
Figura 2

Figura 3  
Figuras 1, 2 e 3 -Paciente com canino inferior esquerdo com deslocamento latero-distal (Arquivo Pessoal)
Notar que o elemento dental feria o palato.

III - COBOV - Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária

Dr. Marco Antônio Gioso, Dr Rodrigo de Moura Nogueira e Dr. Marcello Rodrigues Roza

Apesar de um pouco desfocada (foto capturada pelo celular) a imagem ilustra um momento histórico, onde encontrei de uma só vez, e pude registrar, dois grandes nomes da odontologia veterinária brasileira: Prof. Gioso e Prof. Marcelo Roza no Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária realizado em Belo Horizonte. 
Ressalto a grande valia do mesmo para minha formação, devido a participação quando ainda estava na pós-graduação e seu alto nível de conteúdo, acrescentou-me muito com certeza.

Rinites e sinusites com causas na cavidade oral



Muitos casos de rinites e sinusites em gatos e principalmente em cães têm causas odontológicas. Muitos pacientes chegam ao consultório após terem passado por vários colegas, que acabam por não dar muita atenção aos dentes e cavidade oral, levando os mesmos ao sofrimento por meses e em alguns casos até anos. Várias ocorrências na cavidade oral podem levar a rinites e sinusites, tais como: abcessos periapicais, fístulas oronasais, fendas palatinas, neoplasias, etc. Todas essas e outras mais são de competência do dentista veterinário, que normalmente tem mais experiência para o diagnóstico e resolução do problema.
Certa vez atendi um paciente Labrador, macho, jovem de 2 anos, com histórico de rinite crônica há pelo menos 1 ano. Na anamnese o proprietário relatou um atropelamento que havia acontecido pouco antes dos sinais clínicos (espirros constantes, secreção nasal abundante purulenta, dificuldade de alimentação, dispnéia). Ao exame clínico chamou-me atenção a ausência de um dos caninos superiores. Visto a forte fixação do canino no alvéolo e a dentição perfeita do animal não seria plausível uma perda por periodontite.
Levantei então a suspeita de uma intrusão total do mesmo, ou seja, o dente poderia ter entrado completamente na cavidade nasal no momento do atropelamento, funcionando como corpo estranho e perpetuando o processo inflamatório e consequentemente infeccioso. Procedi então a radiografia:

 Radiografia intraoral mostrando que o dente  encontrava-se completamente inserido na cavidade nasal, confirmando minha suspeita.


Após acesso cirúrgico, visualização do elemento dental dentro da cavidade nasal.








X - JAVET

Foi realizado em Ribeirão Preto o X - Javet ( Jornada Acadêmica Veterinária do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Barão de Mauá) e foi com muita alegria que aceitei o convite e proferi palestra sobre Periodontia em Cães e Gatos, assunto escolhido pela sua grande importância e alta casuística na clínica médica de pequenos animais. Agradeço a aluna Juliana Cursino novamente pelo convite e aos alunos pela atenção.


XXXVI - SECITAP

Semana de cursos para estudantes e profissionais nas áreas relativas às carreiras da instituição.

Foi com muito orgulho que aceitei o convite a mim feito para ministrar duas palestras nas áreas de Introdução e Periodontia Veterinária no curso S9 (Odontologia Veterinária), auxiliando ainda a Prof. C. de Castro Neves na aula prática de Exodontias.

Dentifrícios


Dentifrícios são todos os produtos ou substâncias que promovem a limpeza dos dentes.  Sua importância é muito grande, visto que animais com boca higienizada constantemente não desenvolvem placa bacteriana, cálculo dental (tártaro) e, conseqüentemente, a doença periodontal.


Nos cães e gatos a boca infeccionada e inflamada tende a dificultar a alimentação tornando os animais debilitados e susceptíveis a contraírem qualquer tipo de doença devido à deficiência nutricional. Além disso, a cavidade oral torna-se uma fonte infectante para todo o organismo, principalmente coração, fígado e rins. Portanto, animal com boca saudável tem prolongamento de vida e, mais importante, com qualidade.

Odontologia X Anestesia


Sempre me fazem a mesma pergunta: é preciso anestesiar Doutor? E tem risco?
Sim infelizmente é preciso anestesia geral. Para realizar um tratamento odontológico correto é preciso anestesiar, pois imaginem um tratamento onde se gasta em média uma hora e meia pedir para que o animal fique imóvel, por mais dócil que seja, ele não ficaria, principalmente devido a estímulos dolorosos que podem ocorrer durante o procedimento. Com relação ao risco, também infelizmente ele existe, assim como qualquer cirurgia que seja feita em humanos, se envolver anestesia geral ele existirá, por mais simples que seja o procedimento.
            Então o que devemos fazer?